Keilla Villa Flor 

Keilla Vila Flor, tem 23 anos, nasceu em Alagoinhas (BA), mas mora em Brasília (DF). É Historiadora formada pela universidade de Brasilia, professora -já trabalhou com projetos sobre Questões Raciais e Sexualidade; e Memória da Ditadura Militar Brasileira em escolas públicas do DF. É também palestrante, modelo e trabalha com ativismo nas redes sociais.

"A pluralidade racial nascida do processo colonial representava, na cabeça dessa elite, uma ameaça e um grande obstáculo no caminho da construção de uma nação que se pensava branca; daí porque a raça se tornou o eixo do grande debate nacional que se tratava a partir do fim do século XIX e que repercutiu até meados do século XX."

"No plano da informalidade, o sentimento, a emoção, a "preferência" pela inegável participação cultural do negro na sociedade brasileira é expressa com frases do tipo: "eu tenho um parente que só melhorou quando foi para umbanda", "minha babá é negra e está conosco desde que minha mãe era pequena". Trata-se de atitudes compulsórias para apagar o...

"Já os fantasmas e ancestrais familiares estavam por toda parte, da menor à maior folha de árvore, no menor parafuso ao maior dos prédios, se agitando no interior de toda tecnologia de Ketu Três: carros voadores, trens fantasmas, telefones psíquicos, computadores e tablets que dava acesso à teia espiritual."

Poesia Preta

19/05/2020

Poesia preta!
"Identidade
Aceite os seus cabelos, corpo, olhos, sorriso, tom de pele.
O outro é apenas um outro almejando um espelho.
Não compita estereótipos.
Gostar é uma questão óptica.
Relativamente em órbita.
Não precisamos de nada em troca.
Nada disso importa"
Com a poesia "Identidade", do livro "Escritos Morgados", lhes...

"Eu não sei afirmar qual foi o exato momento em que decidi escrever sobre o extermínio da juventude negra, mas seu dizer o dia que eu tinha certeza que esse era o tema da minha pesquisa: no dia 2 de abril de 2015, Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, foi morto na porta de casa, no Complexo do Alemão...

"Essa transição das queridas escolas exclusivamente negras para as escolas brancas aonde os alunos negros eram vistos como penetras, com gente que não deveria estar ali, me ensinou a diferença entre a educação como prática de liberdade e a educação que só trabalha para reforçar dominação." Esse é um trecho retirado da introdução do livro que está...

"Cheguei ao pensamento feminista desafiando a dominação masculina em nosso lar patriarcal. Mas simplesmente ser vítima de um sistema explorador e opressor e até mesmo resistir a ele não significa que entendemos por que ele existe ou como mudá-lo." Esse é um trecho tirado do 2° capítulo do livro: O Feminismo é para todo mundo - políticas...

"...é fácil para todos nessa sociedade agir como se pessoas negras e indígenas não sofressem um trauma contínuo. Ninguém fala sobre a dor que nossos ancestrais suportaram e carregam em seus corações e psiques, moldando nossa visão de mundo e comportamento social."

"Uma vez que a maioria das pessoas negras a Corte já era livre ou liberta e que em questão de pouco tempo a legalidade da escravidão certamente seria derrotada, um grupo de indivíduos negros tomou a iniciativa de criar, ainda em 1887, a Liga dos Homens de Cor, a fim de contribuir para que todos tivessem as condições necessárias ao...

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